A alimentação é instintiva apenas nas primeiras semanas de vida. Comer é um aprendizado e, para gerar uma preferência, é necessário aprender e memorizar o que foi aprendido. Não buscamos comida e, sim, aquilo que nos proporciona recompensa e prazer. Ao compreender essa associação, logo a memorizamos e isso faz com que voltemos a comer novamente.⁣

O meu trabalho é valorizar uma boa relação com a comida em família. Não devemos estimular as crianças a compensar sentimentos com alimentos, assim como não devemos estimulá-las a comerem a refeição apenas para ganhar a sobremesa.⁣

A primeira situação leva a criança a associar as emoções com refeições, ou seja, quando oferecemos alimentos para amenizar a situação de alguém que está ansioso ou triste. Esse estimulo vai ser aprendido e memorizado. Logo, cada vez que esteja ansiosa ou triste, esta criança recorrerá à comida.⁣

A segunda situação dá a oportunidade para a criança pensar que comer todos os alimentos que estão no prato é algo ruim, que será recompensado por uma sobremesa.⁣

Por isso, em tempos de quarentena, tenho trabalhado com as crianças e a família três exercícios práticos e lúdicos. Essas atividades auxiliam a identificar e a tranquilizar as emoções que estão sentindo sem a necessidade de recorrer ao alimento para ter conforto.⁣

Exercício 1: Respiração e mastigação ⁣
Exercício 2: Os 5 pontos positivos ao sentar a mesa⁣
Exercício 3: Ferramenta “O monstro da gula”⁣

São atividades que trazem conscientização e reconexão. Siga meu perfil no Instagram ou marque uma consulta para saber mais!⁣