Alimentação e emoções: como a sua família está administrando essa dupla durante a quarentena?⁣

Sabe-se que as emoções e a comida caminham lado a lado, não só nos bons momentos como também naqueles mais difíceis.⁣

Essa situação se explica, pois as emoções são como motores dentro de nós que desempenham funções especificas. São geradas como respostas de um estímulo ou acontecimento interno / externo.⁣

Funcionamento: Estímulos –> Emoção –> Ação

As emoções aparecem de forma automática e muitas vezes não prestamos atenção ao que elas estão tentando nos dizer. E é aí que mora o problema! Ao não parar e buscar entender o que esta emoção está nos dizendo, corremos o risco de buscar soluções imediatas para tranquilizá-las. Um exemplo clássico é buscar consolo com a comida⁣

Ao procurarmos comida, a tendência é buscar aqueles alimentos que gostamos e que sejam ricos em açúcares e gorduras, porque trazem uma sensação de prazer e recompensa ao nosso cérebro.⁣

Por isso, o grande segredo é não reprimi-las e, sim, aprender a regulá-las de maneira inteligente. Devemos identificar em quais situações aparecem e conhecer o antídoto que as neutralize.⁣

Exemplo:⁣

Situação: A criança ganhou uma caixa de chocolate, fica muito alegre não consegue controlar a emoção e come a caixa inteira.⁣

Emoção: Alegria ⁣

Antídoto: Ensinar a criança a compartilhar essa caixa de chocolate e ser capaz de comer aproveitando o momento, sem a necessidade de comer todo o conteúdo da caixa de uma só vez.⁣

Por isso, tratando-se de crianças os pais precisam entender esse mecanismo e auxiliar seus filhos a fazerem novas conexões, gerando novos hábitos conscientes e inteligentes.⁣